REDAÇÃO -- MAIS SOBRE CARTA ABERTA.

09/04/2011 12:50

Várias são as situações comunicativas nas quais se efetiva a interação entre emissor/receptor, seja para persuadir, informar, entreter, informar, instruir, ou outras finalidades discursivas.

Tais situações manifestam-se, didaticamente, por meio dos chamados “gêneros textuais”, cuja ocorrência se exprime em todas as esferas da sociedade – no âmbito jornalístico (tanto oral quanto impresso), escolar, acadêmico, no meio eletrônico, entre outros. Os gêneros textuais, ora representados pela carta, primam-se por distintos objetivos – o de apenas estabelecer a comunicação de uma forma livre, e aquele em que se predomina a força da argumentação, ou seja, ocasiões em que a intenção do remetente é persuadir o destinatário, no intento de convencê-lo por meio de argumentos plausíveis.

Na referida situação, o instinto persuasivo é representado por uma reivindicação destinada a alguém com amplos poderes em manifestar-se acerca do caso, com vistas a concretizar os objetivos propostos pelo emissor, ou seja, promover a solução para a problemática apontada. Esse alguém pode ser uma autoridade política, diretor de um estabelecimento educacional, reitor de uma universidade e até mesmo uma pessoa com grau de hierarquia mais elevado, em se tratando de uma empresa.

Aqui, de maneira específica, ater-nos-emos às particularidades inerentes à carta aberta – caracterizada como sendo um gênero textual de caráter argumentativo pertencente a uma pessoa ou até mesmo a um grupo, cujo objetivo é manifestar-se publicamente, revelando sua opinião ou reivindicando algo. Outro aspecto de total relevância é que, normalmente, ela é veiculada pelos órgãos de imprensa.

Quanto aos aspectos estruturais, o gênero em foco apresenta a seguinte estrutura:

• Um título: sua finalidade é revelar o destinatário, sendo que este pode ser amplo, como por exemplo, a sociedade como um todo.

• A introdução: consta-se de um trecho, geralmente atrativo, que enfatiza o problema a ser resolvido;

• O desenvolvimento: trata-se da exposição do assunto em si, pautado por argumentos concretos e passíveis de análise, visando a uma posterior solução;

• A conclusão: encerra todo o discurso, solicitando uma possível solução para o caso abordado.

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